A greve distrital dos professores prossegue esta terça-feira, em Braga, pela recuperação do tempo de serviço congelado, no dia em que o ministro da Educação é ouvido no parlamento e um dia depois da promulgação do novo regime de concursos. A greve por distritos convocada pela plataforma sindical que reúne nove organizações sindicais, entre as quais as duas federações de professores, Fenprof e FNE, chega a Braga, dando continuidade ao protesto que começou a 20 de abril, no Porto, e que termina a 12 de maio, em Lisboa.
Os docentes protestam pela recuperação dos seis anos, seis meses e 23 dias ainda congelados, mas também o fim das vagas de acesso aos 5.º e 7.º escalões da carreira e, desde segunda-feira, também pela revisão do novo regime de recrutamento e concursos de professores.
O diploma foi promulgado pelo Presidente da República, com reparos ao Governo sobre não ter havido acolhimento das suas sugestões, mas com a justificação de não querer defraudar as expectativas de oito mil professores em condições de vincular.
A argumentação foi rejeitada pela Fenprof, que agora inclui a revisão do recém-promulgado diploma no caderno reivindicativo dos sindicatos.
Com uma sucessão de greves em pano de fundo – passadas, presentes e futuras, incluindo também a do Stop, em curso, às provas de aferição -,o ministro da Educação, João Costa, é hoje ouvido na comissão parlamentar de Educação e Ciência.