Manifestações pelo Direito à Habitação, em 6 cidades a 1 de Abril.
Num contexto nacional em que há perto de 730 mil casas vazias (80 por cada pessoa sem-abrigo), a maior parte sem estar nem no mercado de venda nem de arrendamento, em que há 2 milhões de pessoas em situação de pobreza, a habitação continua a ser olhada mais como um negócio do que como um direito humano.
Em Braga, 1500 pessoas marcharam pela Habitação
Partilhamos uma intervenção anarquista no Porto, da União Libertária:
A @ptrevolutiontv esteve em Lisboa e recebemos audios dos momentos em que aconteceram as “confusões” com a polícia.
A Stop Despejos manifestou-se contra a violência policial:
Quem tem medo do poder popular? Comunicado sobre a violência policial apôs a manifestação do 1 de abril
Denunciamos a atitude irresponsável e abusiva dos polícias que detiveram (e não “protegiram”, como foi dito nos jornais) duas companheiras dentro de um estabelecimento comercial e que pôs em perigo dezenas de pessoas, incluindo manifestantes e outros polícias. Declaramos que a polícia não nos protege nem nos representa, enquanto continuar a trabalhar para defender um sistema baseado na desigualdade e na exploração. Se as forças de autoridade não são capazes sequer de garantir o exercício coletivo da democracia (que, na verdade, nunca foi o seu propósito) e de resolver uma situação de perigo por elas criada e escalada, a única solução que defendemos é a da abolição da polícia. Vamos continuar a gritar “Solidariedade acima da propriedade!”